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transformatorio:projeto [2016/11/07 22:49] – efeefe | transformatorio:projeto [2019/01/19 09:57] (atual) – efeefe |
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| [[transformatorio:transformatorio|Transformatório]] |
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====Rede de Transformatórios de Ubatuba==== | ====Rede de Transformatórios de Ubatuba==== |
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Projeto em construção. Volte mais tarde para a versão completa. | Projeto em construção. Volte mais tarde para a versão completa. |
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| (veja também o projeto [[Tramas]]). |
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==Resumo== | ==Resumo== |
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O projeto Rede de Transformatórios de Ubatuba propõe a articulação entre três grupos de atividades: a cultura //maker//; as adaptações, customizações e consertos; e aqueles ofícios ligados à produção artesanal e/ou em pequena escala. Propõe-se que somente essa aproximação pode apontar caminhos para a construção de alternativas para um desenvolvimento socioeconômico inovador, sustentável e includente para a cidade, e que este modelo pode eventualmente ser replicado em outras localidades. | O projeto Rede de Transformatórios de Ubatuba promoverá uma articulação dinâmica entre quatro áreas de atuação: a cultura //maker//; as adaptações, customizações e consertos; as práticas sustentáveis e coletivas em escala humana; e por fim aqueles ofícios ligados à produção artesanal, sob medida e/ou em pequenas quantidades. Entende-se que estes quatro campos compartilham diversos elementos, dentre os quais o fundamental é operarem em torno da transformação de matéria. O projeto utiliza assim a imagem de Transformatório - laboratório ou oficina dedicados à transformação de matéria - como unidade de articulação. A rede não se daria a partir da criação de Transformatórios, mas pelo contrário com o reconhecimento de espaços já em atividade como potenciais Transformatórios em rede. |
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| Propõe-se que esta aproximação tem o potencial de trabalhar questões de identidade coletiva, representatividade social e política, formação profissional e interlocução entre setores, e apontar caminhos para a construção de alternativas para um desenvolvimento socioeconômico sustentável, includente e inovador para a cidade de Ubatuba. Imagina-se que este modelo de articulação em rede pode também ser replicado em outras localidades. |
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==Objetivos== | ==Objetivos== |
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O projeto terá duas frentes de atuação complementares: | O projeto terá três frentes de atuação complementares: |
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* Ativação da rede de Transformatórios, espaços dedicados à transformação da matéria, em Ubatuba; | * Ativação da rede de Transformatórios, espaços dedicados à transformação da matéria, em Ubatuba; |
* Estabelecimento do Transformatório Ubalab - nó da rede de Transformatórios dedicado a pesquisa, ativação de rede, comunicação e ferramentas digitais de comunicação. | * Estabelecimento do Transformatório Ubalab - nó da rede de Transformatórios dedicado a pesquisa, ativação de rede, comunicação e ferramentas digitais de comunicação; |
| * Um esforço continuado de produção e disponibilização (via web, pequenas publicações impressas e rádio) de conteúdo conceitual, técnico e organizativo a respeito dos Transformatórios e sua atuação. |
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As duas frentes implicam diferentes ênfases de um mesmo contexto: a rede ampla e o nodo particular. São camadas essencialmente conectadas cujas ações nem sempre serão claramente distintas. Ainda assim, guardam relativa autonomia em termos de modos de atuar, equipe e parcerias, equipamentos e materiais, e mesmo vocabulário e referências. | As três frentes implicam diferentes ênfases de um mesmo contexto. Respectivamente, a rede ampla, o nodo particular e o campo comum que os conecta. São camadas cujas ações nem sempre serão claramente distintas. Ainda assim, guardam relativa autonomia em termos de modos de atuar, equipe e parcerias, equipamentos e materiais, e mesmo vocabulário e referências. |
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==Justificativa== | ==Justificativa== |
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O projeto Rede de Transformatórios propõe a articulação entre três grupos de atividades no território de Ubatuba: as tecnologias de fabricação digital; as adaptações, customizações e consertos de diversos tipos de objetos; e todos aqueles ofícios ligados à produção artesanal e/ou em pequena escala. Entende-se que estes três campos amplos compartilham elementos importantes entre si. Em particular, o fato de lidarem essencialmente com a transformação de matéria. Estão representados, por exemplo: | O projeto Rede de Transformatórios propõe a articulação entre quatro grupos de atividades no território de Ubatuba: as tecnologias de fabricação digital; as adaptações, customizações e consertos de diversos tipos de objetos; as práticas de sustentabilidade na construção, produção de alimentos e outras áreas; e todos aqueles ofícios ligados à produção artesanal e/ou em pequena escala. Entende-se que estes quatro campos amplos compartilham elementos importantes entre si. Em particular, o fato de lidarem essencialmente com a transformação de matéria. Estão representados, por exemplo: |
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* Nos saberes - recentes, estabelecidos ou ancestrais - ligados à manufatura, à adaptação e à personalização de objetos como brinquedos, louça, joias e adereços, roupas, peças de decoração, móveis e afins; | * Nos saberes - recentes, estabelecidos ou ancestrais - ligados à manufatura, à adaptação e à personalização de objetos como brinquedos, louça, joias e adereços, roupas, peças de decoração, móveis e afins; |
* Nas artes adaptáveis dos mestres serralheiros, marceneiros, torneiros, pedreiros e outros; | * Nas artes adaptáveis dos mestres serralheiros, marceneiros, torneiros, pedreiros e outros; |
* Na coleta, triagem e reuso de material descartado; | * Na coleta, triagem e reuso de material descartado; |
* Na permacultura, no design sustentável, na agroecologia, no slow food, entre outros. | * Na permacultura, no design sustentável, em iniciativas de economia solidária, na agroecologia, no slow food, entre outros. |
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Identificando o que há de comum nesta ampla gama de atividades, o projeto tratará em primeiro lugar de promover um esforço de intercâmbio entre os diversos atores relacionados. Técnicas, ferramentas, macetes, gestão, habilidades manuais e visões de mundo serão colocados em contato e em perspectiva. Em seguida, será iniciada a construção da rede de Transformatórios, através da qual os diversos indivíduos, coletivos, empresas, ONGs e outras instituições poderão trocar ou emprestar produtos, ferramentas, tempo de uso de instalações e equipamentos, saberes. Cada nodo desta rede será considerado um Transformatório em particular, com respeito a suas próprias características e desejo de engajamento. Os participantes da rede serão estimulados a atuar: 1) na experimentação com diferentes ofícios, saberes e linguagens; 2) na educação entre pares e em exercícios concretos de criatividade aplicada. | Identificando o que há de comum nesta ampla gama de atividades, o projeto tratará em primeiro lugar de promover um esforço de intercâmbio entre os diversos atores relacionados. Técnicas, ferramentas, macetes, gestão, habilidades manuais e visões de mundo serão colocados em contato e em perspectiva. Em seguida, será iniciada a construção da rede de Transformatórios, através da qual os diversos indivíduos, coletivos, empresas, ONGs e outras instituições poderão trocar ou emprestar produtos, ferramentas, tempo de uso de instalações e equipamentos, saberes. Cada nodo desta rede será considerado um Transformatório em particular, com respeito a suas próprias características e desejo de engajamento. Os participantes da rede serão estimulados a atuar: 1) na experimentação com diferentes ofícios, saberes e linguagens; 2) na educação entre pares e em exercícios concretos de criatividade aplicada, cooperação e representação política. |
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A intenção que perpassa o projeto é incidir sobre situações de impasse que a cidade historicamente enfrenta: a tensão entre preservação e crescimento econômico, a baixa valorização dos saberes e culturas tradicionais, a evasão de jovens talentos por falta de opções, a desconexão entre os setores criativos e científicos e a sociedade local. Propõe-se que estão presentes no território elementos que bem articulados poderiam resultar na criação de alternativas para desenvolvimento socioeconômico que respondessem de maneira criativa a estas questões. Ao contrário de boa parte da história da sociedade industrial, entretanto, colocam-se como preocupações centrais a sustentabilidade socioambiental, a relevância social da inovação, a diversidade cultural, além de pensar uma educação interdisciplinar inclusiva, autônoma e engajada. Pretende-se promover uma prática crítica e produtiva, que entenda a inovação não como domínio exclusivo dos //designers// industriais, mas pelo contrário como exercício cotidiano de criatividade aplicada e da capacidade de mudar o mundo a partir de pequenos atos. | A intenção que perpassa o projeto é incidir sobre situações de impasse que a cidade historicamente enfrenta: a tensão entre preservação e crescimento econômico, a baixa valorização dos saberes e culturas tradicionais, a evasão de jovens talentos por falta de opções, a desconexão entre os setores criativos e científicos e a sociedade local. Propõe-se que estão presentes no território elementos que bem articulados poderiam resultar na criação de alternativas para desenvolvimento socioeconômico que respondessem de maneira criativa a estas questões. Ao contrário de boa parte da história da sociedade industrial, entretanto, colocam-se como preocupações centrais a sustentabilidade socioambiental, a relevância social da inovação, a diversidade cultural, além de pensar uma educação interdisciplinar inclusiva, autônoma e engajada. Pretende-se promover uma prática crítica e produtiva, que entenda a inovação não como domínio exclusivo dos //designers// industriais, mas pelo contrário como exercício cotidiano de criatividade aplicada e da capacidade de mudar o mundo a partir de pequenos atos. |
* Mapeamento continuado de grupos, indivíduos e espaços em Ubatuba dedicados à transformação de matéria em campos como a produção artesanal e/ou em pequena escala, os consertos, as adaptações, a personalização, bem como as técnicas sustentáveis de construção e de produção de alimentos. | * Mapeamento continuado de grupos, indivíduos e espaços em Ubatuba dedicados à transformação de matéria em campos como a produção artesanal e/ou em pequena escala, os consertos, as adaptações, a personalização, bem como as técnicas sustentáveis de construção e de produção de alimentos. |
* Estratégia de ativação da Rede de Transformatórios de Ubatuba, promovendo a troca de experiências entre diferentes áreas com encontros periódicos - reuniões e oficinas - abertos a todos os interessados. | * Estratégia de ativação da Rede de Transformatórios de Ubatuba, promovendo a troca de experiências entre diferentes áreas com encontros periódicos - reuniões e oficinas - abertos a todos os interessados. |
| * Esforço continuado de pesquisa e produção de conteúdo relevante para a rede de Transformatórios - seja documentando práticas tradicionais e presentes no território, seja referenciando material disponível em outras partes. Em alguns casos, este eixo vai também traduzir guias, tutoriais, manuais e outros cuja importância seja identificada. |
* Desenvolvimento do Transformatório Ubalab, responsável pelas seguintes atividades: | * Desenvolvimento do Transformatório Ubalab, responsável pelas seguintes atividades: |
* Comunicação: entre Transformatórios locais, com outras iniciativas no Brasil e mundo, para público geral em Ubatuba. | * Comunicação: entre Transformatórios locais, com outras iniciativas no Brasil e mundo, para público geral em Ubatuba. |
* Registro de produção de conhecimentos. | |
* Organização de eventos nacionais e internacionais. | * Organização de eventos nacionais e internacionais. |
* Articulação de parcerias locais, nacionais e internacionais. | * Articulação de parcerias locais, nacionais e internacionais. |
* Organização de curso livre de transformação de matéria. | * Organização de cursos livres de transformação de matéria. |
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==Cronograma== | ==Cronograma== |
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* Primeira versão do mapeamento: M1 a M6 | * Primeira versão do mapeamento: M1 a M6 |
* Encontro local de Transformatórios: M3 | * Encontro local de apresentação da rede de Transformatórios: M3 |
| * Produção de conteúdo (web, impressa, rádio): M3 a M22 |
* Reuniões locais mensais: a partir do M2 até M24 | * Reuniões locais mensais: a partir do M2 até M24 |
* Oficinas locais mensais: a partir do M4 até M8 | * Oficinas locais mensais: a partir do M4 até M8 |
* Encontro nacional de transformatórios: M9 | * Encontro nacional de transformatórios: M9 |
* Encontro local de avaliação intermediária: M11 | * Encontro local de avaliação intermediária: M11 |
* Curso livre de transformação de matéria: M13 a M22 | * Cursos livres de transformação de matéria: M13 a M22 |
* Festival Internacional de Transformatórios: M15 | * Festival Internacional de Transformatórios: M15 |
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==Proponente== | ==Proponentes== |
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| * Felipe Fonseca reside em Ubatuba desde 2008. É assistente de pesquisa no projeto Ciência Aberta Ubatuba, coordenado pelo IBICT (2015-2016). Organizou em Ubatuba o Encontrão Hipertropical de Metareciclagem (2012) e os festivais Tropixel (2013-2015). É representante de cultura urbana e digital (eleito em 2015) no Conselho Municipal de Políticas Culturais. Criou em 2009 o Ubalab, núcleo de cultura digital experimental. Faz parte da comissão independente que construiu a minuta do Sistema Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de Ubatuba. Faz parte da direção da Associação Gaivota e colabora eventualmente com a rádio comunitária Gaivota FM. Publicou os livros "Laboratórios do Pós-digital" e "Gambiarra: Repair Culture". |
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| ==Rede de possíveis parceiros== |
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| * Locais |
| * Prefeitura Municipal de Ubatuba |
| * Escola Técnica Tancredo Neves (cursos técnicos de TI, administração e meio ambiente) |
| * Escola Técnica Centro Paula Souza (curso técnico de TI) |
| * Conselho Municipal de Políticas Culturais (setoriais de cultura urbana e digital, artesanato e comunidades tradicionais) |
| * Comissão Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação |
| * Associação de Comércio e Indústria de Ubatuba |
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Felipe Fonseca reside em Ubatuba desde 2008. É assistente de pesquisa no projeto Ciência Aberta Ubatuba, coordenado pelo IBICT (2015-2016). Organizou em Ubatuba o Encontrão Hipertropical de MetaReciclagem (2012) e os festivais Tropixel (2013-2015). É representante de cultura urbana e digital (eleito em 2015) no Conselho Municipal de Políticas Culturais. Criou em 2009 o Ubalab, núcleo de cultura digital experimental. Faz parte da comissão independente que construiu a minuta do Sistema Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de Ubatuba. Faz parte da direção da Associação Gaivota e colabora eventualmente com a rádio comunitária Gaivota FM. Publicou os livros "Laboratórios do Pós-digital" e "Gambiarra: Repair Culture". | * Nacionais |
| * 3eco |
| * Gypsylab 8 |
| * Red Bull Basement |
| * Garoa Hacker Clube |
| * Café Reparo |
| * Olabi |
| * Instituto Procomum |
| * IBICT |
| * UNIFESP |
| * UFRB |
| * UFBA |
| * Internacional |
| * Rede Bricolabs |
| * Ping e Plateforme C, em Nantes |
| * Makers, em Sheffield |
| * Medialab Prado, em Madri |
| * Future Everything, em Manchester |
| * Hangar, em Barcelona |
| * Pixelache, em Helsinque |
| * DCRL, em Luneburgo |
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