CienciaAberta > Encontros > Encontro #2
Crise de Governança: -sabemos do problema -temos os recursos para soluciona-lo -por que nao resolve-lo?
Sonho para 10 anos: -novas pessoas aqui sem desmerecer as que já estão aqui. Como fazer isso? -controle social: estimulo à emancipacao e participação de jovens lideranças.
Ciclo da gestão costeira integrada: -avaliação, -planejamento -verificação
Ciência pós-normal: co-construção do conhecimento (metas, ações e indicadores) e nao apenas integrar ciência (produção e tradução) e gestão. Funtowicz e Ravetz (1997)
Qual informação? -ecossistemica? -serviços? -pactuação de usos? -top-down X botton up
Saber setorial e tecnocrático, travestido de abrangente. Não sabemos o que querem os que estão “do lado de lá”. Que alianças sociais podemos gerar?
Nível de flexibilidade impossível para “corporações públicas”
Como gerar renda com a promoção de sustentabilidade? Turismo ecológico, agricultura orgânica, etc. Não escalam.
Planos e metas estão isolados do conjunto da gestão ambiental.
Compliance - o ato e cultura de obedienia às normas e aos termos pactuados.
Metas locais comuns Metas que aliam prote;áo, gerácão de renda e sustentabilidade Estimulo a compliance Simplificacao de regras
Pergunta (Carlos?)
Como colocar metas e indicadores em uma agenda mínima para candidatos?
Blabla.
Falta de dados. Tudo é feito em cima de simulações.
Implicação da falta de monitoramento no desenvolvimento sustentável de bacias hidrográficas.
Problema: falta de dados historicos, ausencia de coleta de dados.
IDF - intensidade, densidade, frequencia
Tipos de monitoramento: -velocidade/vazão -variação da seção -precipitação
Equipamentos> -molinete -data logger -q-liner -ADCP -pluviômetro
Representatividade dos dados Continuidade nos levantamentos Divulgação ampla dos dados
Náo pode ser só a academia a desenvolver esse tipo de trabalho.
Caraguatatuba. Fazenda Serramar, cat[astrofede 1967. Tamoios, Porto,outras obras.
Criatividade nas medições. Improvisar instrumentos. Com alunos de iniciação.
Réguas para medição direta, no olho. 2000 reais cada uma
Metodologia simples publicada pelos alunos de iniciação científica do curso técnico. Caminho Geografia. Software é gratuito (google earth).
“Trabalhos simples podem fazer grandes contribuições”.
Comentadores da mesa “Água”
Tadeu Badaró - Gaema Edson Lobato (Fredê) - Instituto de Conservação Costeira Claudia Lampareira - CETESB Edilson - DAEE “SABESP não aceitou o convite”
Tadeu - pensar de forma mais estratégica o funcionamento do Ministério Público. Juntar dados, etc.
Fredê. Disponibilidade hídrica. Disputa pelo território - urbanização e industrialização. O que está em jogo? Qualidade de vida ou acordos econômicos? Maioria das pessoas que discutem o zoneamento não conhecem o campo. Não sabem nada de disponibilidade hídrica, mas estão propondo industrialização.
GERCO tem tomado decisoes sem informação qualificada. Decisoes políticas, sem avaliaçao empirica da efetiva disponibilidade hidrica.
Discussão daqui não pode virar somente um documento muito legal e nada acontecer.
Claudia Lampareira - CETESB
Edilson - DAEE
Fiscalizacao dos recursos hidricos Monitoramento dos conflitos Nao é capaz de fazer fiscalização - falta de funcionarios SLP depois das enchentes tem 6 telemétricas. Podem perceber ondas de cheia, etc. Ainda tem problemas de comunicação. Existe diferença dos recursos hídricos dependendo do uso. Usos tradicionais.
Iara Giacomini; CBH-LN iaragiacomini@gmail.com 12 981670101; cbhlnorte@gmail.com 12 3833 9702
Juan: consulta para contratualização empresa saneamento. Romper ciclo de não-ação. Encurtar prazo de universalização (para SABESP, é depois de 2040).Queremos dez anos. Comunidades isoladasdevem necessariamente estar incluídas e avançar simultaneamente. As metas não são apenas de domicilio atendidos, mas de qualidade da água e balneabilidade das praias. Efluente no rio Acaraú está dentro dos parâmetros mas é poluída. Carga muito alta para aquele corpo d'água. Planos de despoluição do Acaraú e bacia do Itaguá.
Wilson. Viu palestra do Fabio ontem e foi pra casa preocupado. Não foram apresentados números. Até quando vamos continuar sem saber. “Estamos prevendo um crescimento populacional…”. A gente ouve muito sobre disponibilidade, que é oferta. Eu tenho 40 anos de xp com saneamento, banco mundial. Gestão de demanda. Oferta é uma reta. Minha sugestão são quatro pontos. Fui consultar, Ubatuba tem um consumo per capita muito alto, perdulário, 270/hab. Tem a ver com conscientização. Alta perda no sistema. Retenção de água de chuva tem benefício contra enchente, mas também reduz o consumo. Espero que o comitê trate a gstão da demanda, que é onmde podemos intervir.
Fabinho - CBH Fazer um gancho com o Fredê. Disponibilidade hídrica. Wilson falou de gestão da demanda. Revisão do decreto do ZEE.
Fredê - ausência da informação. Como a gente vai tomar decisão? E as áreas críticas? E os “não-territórios”? No Gerco, pressa de políticos para terminar agora não é a da sociedade civil.
Turra. Quantas páginas tem o registro até agora? 7 páginas. Precisamos resumir. Controle social é barato, urgente e estruturante. Como fomentar participação? Como usar midias digitais, ciência cidadã, produção de dados pelas comunidades? Arranjos institucionais precisam ser bem pensados. Agenda 21, consórcio regional, vários arranjos. Um deles é um fundo que não tenha influência ou conflito de interesse. Quem deu dinheiro não deve ter ingerência nos projetos desenvolvidos.
Vassiliski. Expansão do Juquequerê é visada para expansão desde muito antes do acontecimento de SLP em 2010, mas não tem geração de dados. Precisamos de dados antes de desenvolver a região.
Tadeu. Concordo com Edilson, a gente precisa sair do gabinete. Temos sim que ter flexibilidade com pequenos e irrelevantes, mas na outra ponta precisamos também ser mais duros com aqueles que geram grandes impactos. O Estado é o maior degradador (palmas).
Patricia. Proposta para o dialogo: que a gente possa junto com os comites regionais fazer uma proposta para um banco de dados colaborativo que possa ser alimentado por pessoas além das envolvidas com projetos. Se os empreendedores e licenciasdores forem obrigados a fornecer informações emformatos acessíveis e alimentar esses bancos de dados.
Tami - avaliação do ZEE de 2004 antes de fazer o novo.
Pedro Oliva - ao Tadeu. Como enfatizar o papel do servidor público como agente do estado, e não do governo. E ressalta que a Fundação Florestal é o único órgão da Secretaria de Meio Ambiente que não tem plano de carreira. Fiscais e técnicos de nivel medio ganham um salário minimo.
Boris - LS. medir qualidade da água após as remoções em comparação com antes das remoções.
Andreia - meioambiente petrobras, trabalhando com pescadores. Colocação como cidadã. Sugestão. Inserir nos eixos estratégicos a poluição marinha. Educação ambiental. Poluição também entra na vida dos pescadores que precisam desses recursos. Que pescadores sejam valorizados quando vêm a essas reuniões. Estão deixando de pescar para estar aqui.
CONSIDERACOES FINAIS
Edilson - DAEE. Nenhum órgão ambiental tem condições de fazer uma varredura da região. Os comitês precisam ajudar e informar quais são os pontos de conflito/problema.
Claudia. Poluição marinha. Campanhas. Prefeitura pode fazer, encontrar parceiros. Pontos de monitoramento. CBH tem um representante da CETESB. Estamos abertos para ampliar de acordo com necessidade da região.
Fredê. Se o CBH tem que fazer gestão de bacias, CBH com MP podem chamar o estado. Tá na hora da fundação eleger o tema de fazer avaliação dos corpos d'água. CETESB+SABESP+Prefeituras - eleger áreas críticas. Definir critérios e a partir daí fazer o desenho. Vai caber ao gestor subir no corpo d'água. Todos os órgãos responsáveis poderem minimamente trabalhar os dados e apresentar algum tipo de encaminhamento e o GERCO entrar numa revisão mais séria.
Vassiliski. Propor parceria universidade, MP e corpos técnicos. A pedido do CBH, que a gente possa estabelecer essa parceria. Estou aguardando dados desde 2011.
Turra - com relação a parcerias, isso é básico. Precisam ser construídos pelos atores envolvidos. Reagiu à proposta da Patricia Polis, que sugeriu a criação de uma iniciativa institucional, entre diferentes parceiros, de criar um banco de dados, colaborativo. Sobre ZEE…Aqui foi o primeiro lugar onde teve zoneamento marinho. Tem proposta de plataforma multiinstitucional. GI-Gerco, Brasília.
Tadeu, MP. Diagnóstico precisa obviamente preceder a revisão.
DIRETRIZES
Suely Furlan - geografia USP