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Workshop sobre Dados Georreferenciados - PAD

Anotações feitas pela equipe da plataforma CienciaAberta Ubatuba durante a realização do Workshop sobre Dados Georreferenciados em 20/05/2016.

Objetivos:

  1. Promover a troca de experiências no uso de dados georreferenciados, tecnologias de mapeamento e geoprocessamento, bem como as formas de armazenamento, acesso e visualização dos dados produzidos
  2. Delinear estratégias de compartilhamento dos dados e conhecimentos acumulados por diversas iniciativas, de modo a estabelecer formas de gestão compartilhada de dados georreferenciados sobre o Litoral Norte, especialmente com vistas ao processo de revisão do ZEE.

Roteiro sugerido para as apresentações:

1. Para INDE e DataGeo:

  1. Funcionamento da plataforma (INDE e DataGeo)
  2. Politica de hospedagem de dados: que tipos de dados podem ser enviados; quem podem enviar? formatos?
  3. Formas de visualização de dados na plataforma.
  4. Possibilidades de interoperabilidade e exportação de dados.
  5. Formas de acesso e disponibilização dos dados (licenças de acesso, uso e modificação).
  6. Formas de participação na plataforma: comunidade de usuários, gestão colaborativa.
  7. Integração com outros serviços web e dados na própria plataforma.
  8. Quais o perfil dos dados disponiveis e quais as maiores necessidades e demandas?
  9. Potencialidades e limites da plataforma.

2. Para os atores que estão atuando no território (Polis, CBH, APAMLN, OTSS)

  1. Quais os tipos de dados e fontes com que trabalham? Dados produzidos pela própria organização e dados coletados de outras fontes?;
  2. Formas de acesso e disponibilização dos dados (licenças de acesso, uso e modificação).
  3. Como estão armazenando e disponibilizando os dados.
  4. Quais as principais dificuldades e necessidades?

Relato

19 presentes contando a equipe. 8 F.

Henrique Parra
  Apresentação da Plataforma Ciência Aberta e dos objetivos da reunião
Hesley Py

IBGE, ex-coordenador da INDE, doutorando do PPGCI/IBICT-UFRJ

  1. INDE - Dec. 6666 de 2008.
  2. Dados obtidos com recursos públicos têm que estar disponíveis amplamente, iniciativa bem anterior à LAI.
  3. Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) - não só tecnologia, mas arranjos institucionais, políticas, padrões.
  4. 23 órgãos federais e alguns estaduais com 115 participantes contribuíram na elaboração de um plano de ação (2010)
  5. Diretório brasileiro de dados espaciais - encontrar os dados de modo fácil, modelo de nós interpretados constantemente colhendo os metadados.
  6. IDE - dar visibilidade ao dado, dar conhecimento sobre o dado, possibilitar o acesso e a exploração.
  7. Catálogo de metadados como meio de conhecimento do universo de dados para minimizar recursos e esforços e otimizar a construção da estrutura.
  8. Serviços web - não é mais integrar bases de dados mas padrões de disseminação e compartilhamento de dados para acesso e visualização.
  9. Define padrões e não tecnologias.
  10. A documentação como a entrega ao usuário da responsabilidadede uso do produto.
  11. Quem é a “sociedade” que consegue consumir “esses” dados.Especialização como restrição de possibilidades []
  12. Além da disponibilização, ampliação das possbilidades funcionais dos dados. Ampliar os usos possíveis.
  13. “Possibilitar o acesso”: Quais ferramentas específicas da plataforma estão relacionadas a esse objetivo. Ausência de tutoriais no portal.
  14. Diferentes possibilidaes de visualização para atender aos diferentes públicos. [Mas não achamos tutoriais pra baixar os dados e manipularas camadas (para cruzamentos, etc)].
  15. Integração com a INDA (Inf. Nacional de Dados Abertos)
  16. Desafio: integrar produção com disseminação dos dados.

[Comparando INDE e DATAGEO, enquanto aparentemente a Datageo é mais simples e apropriável dentro de sua proposta de especificidade em dados ambientais, a INDE é mais abrangente e sofisticada na compreensão de diferentes possibilidades, temas, etc. Talvez por enquanto a INDE esteja em uma dimensão mais“profissional” e menos apropriável por isso mesmo, mas ainda e por isso mesmo,também conservando seu spaço de importância. E enquanto iss a Datageo esteja em um nívl maisapropriǘel. Talvez, o que seja necessário para o diálogo com a população demaneira mais direta seja o desenvolvimento e manutenção de portais temáticos,acessando grupos específicos.

—-

Ana

Datageo - datageo@ambiente.sp.gov.br

  1. Focado em dados ambientais. Financiado pelo Bird (2013), projeto de 3 anos
  2. Cetesb produz muitos dados e tem como obrigação legal disponibilizar esses dados.
  3. Principais fornecedores de dados: órgãos do sistema ambiental paulista + entidades com dados de interesse ambiental.
  Formas de visualização: csw (plugin arcgis), qgis  
  Aquitetura da Plataforma.
  “Os sistemas são antigos”. Pensar em dialogar com essa“antiguidade”. Uma infraestrura tem essa característica de buscar em diversas fontes.
  Recepção> Extract> Transformação.
  Arquitetura Mista: Software aberto e software proprietário:Geoserver e ArcGis.
  A complexidade da INDE aparece na plataforma. Já a complexidade da Datageo está contida no conhecimento dos administradoes/desenvolvedores,...restrita a eles da base/infraestrutura.
  Segurança:
  Dentro do Geoserver, há uma separação para as camadas que não permitem download.
  Insere a questão de que a segurança (dos dados) não de manutenção, mas de proteção de apropriação, se faz necessária apenas nos casos de restrição. Quais “produtores” de dado mantëm os dados como restritos e a relação disso com as leis de transparência e acesso à informação, etc.
  Slide do sistema de interoperabilidade
  Exportação de dados sempre por download, de forma individual,o usuário tem que escolher o que ele quer.
  Acesso restrito à camadas específicas.
  Como são as participações:
  A colaboração dos usuários: aviso p correção de erros,alertas para indisponibilidade de camadas, sugestões e críticas. Ou seja, não está aberta a recepções diretas.
  Slide Categorias das informações IDEA-SP
  Variação circunstancial das demandas
  Potencialidades e Limitações:
  subsídio para novas legislações
  Limitações
  upload de kml e shape
  criação e edicação das camadas dos mapas

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Gabriela….. - APA Marinha LN

  Especificidade : trabalha com mar.
  Área de muitos conflitos de interesse nos usos do território. Buscar forma participativa, diagnóstico participativo do usos.
  Realizaram oficinas com apoio de consultoria > cada segmento fez um mapa dos seus usos: pesca artesanal, industrial e interesses difusos (ONGs, Universidades, etc.) > fazer devolutiva para validar e depois divulgar > zoneamento
  Recursos analógicos mais versáteis para captar complexidadesda realidade que ainda não estão contempladas nos mapas e camadas disponíveis.
  Incorporações de várias “fases” de produção de informação cartográfica para culminar no zoneamento (mais importante) que define as possibilidadese restrições para o território.
  Ainda não sabem ao certo como disponibilizar esses dados e informações.
  Espacialização de determinações pelas legislações.
  Questão: Como incorporar dimensões mais participativas(nformações cartográficas levantadas em processos participativos, inclusive presenciais) às bases.
  Dificuldades: como órgãos podem ter a mesma base e a mesma linguagem?
  Demandas: dados que não existem ou que precisam ainda ser espacializados, linha de preamar, espécies ameaçadas endêmicas, espacializar as legislações

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Fabio…. - CBH-LN Comitê de Bacias Hidrográficas do Litoral Norte

  Dados vetoriais. Disponibilizção em formato shapefile
  Disponibilizações conforme as solicitações: universidades, consultorias, etc.
  Google Earth é uma das principais formas de visualização.
  Maior parte das fontes de informação são órgãos estaduais por questão de escala.
  Muitas vezes fornecem as informações, mas não têm o retorno, atuam apenas como uma fonte de informações.
  Banco de dados geográfico orientado a objetos-Geodatabase da ESRI
  Gerenciamento do banco de dados utilizando ArcGis
  Estrutura do banco de dados: formada por dados secundários tratados para serem colocados num mesmo sistema geográfico. Distribuídos por bacias do Litoral Norte [Importânca da divisão para análise territorial].
  Muitas nformações de interesse público relcionado a uso do solo, saneamento e uso da água. Essas informações são apropriadas pela população ou grupos específicos? De que forma? Há uma integração com outrasbases que como essa tem um “fixação” a nivel de território? (LN).
  Fontes e parceiros
  OBS: Parcerias para troca de conhecimento tecnológico entre os diferentes níveis de produção e integração de dados > informações. Trabalho de nivel territorial tem formas bastante diferentes de lidar com os recursos,ligadas às necessidades de conhecimento e às “atividades” locais.

Dificuldades:

  Dados secundários em escala adequada ao LN:Muitas informações geradas para o Estado não tem a escala adequada para trabalharem no Litoral Norte. Diferenças que as escalas para o Estado não pegam. E os dados gerados no território, na escala ideal, mas não compreendem o território todo, fazendo com que não possam ser reapropriados para tomadas de decisão para recortes maisextensos.
   Recursos humanos para gerenciamento dos dados > há muitas informações obsoletas.
  Servidor Web para disponibilizar a informação.

Disponibilização de dados via contato. (e-mail e telefone); cbhlnorte@gmail.com ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Pedro… - Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveisda Bocaina

  Parceria com movimentos sociais de Angra, Parati e Ubatuba com Fiocruz e Funasa, desde 2013.
  Vem promovendo mesa de diálogo permanente, com a participação também do Minstério Público.
  Pensar soluções de base territorial.
  Base de dados georreferencados + Cartografia Social
  “Nós somos comunidades tradicionais” (não apenas trabalhamoscom as comunidades tradicionais) . “A “ecologia de saberes” é nosso cotidiano.”
   Mapear usos tradicionais. Estabelecer diálgo entre esses saberes para cartografia social.
  Qualificação de processos de luta das comunidades frente à SPU com infomações precisas sobre o território. > Já ajudou a dar um salto de qualidade na atuação do Observatório.
  Mapeamento das comunidades indígenas, caiçaras e quilombolas > chegou a 103 comunidades mapeadas
  Mapa “falado” dos pontos e suas descrições > mapa digital  

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Roda aberta sobre percepções sobre as ativdades dos outros epossibilidades de colaboração.

  Informações e conhecimento como recurso comum, além dos recursos físicos.  Formas de governança.  Há consenso sobre a necessidade de compartilhar.
   O modelo INDE pode ser usado para isso. Diferentes formas de adesão. 
   Uma rede de redes > Rede do LN
  Rede Risco: “consome” os dados através dos padrões que são os da infraestrutura.
   “Novos atores vão se integrando na medida em que isso vai sendo identificado”.
    Integração ao modelo, integração aos padrões. [Mas como integrar os “micro” produtores de dados”, como integrar os usuários que estão além da “identificação” genérica que percebe “padrões” de uso, configurando esses atores.
  A infraestrutura é uma coisa descentralizada. Um catálogo que pode te refenciar  vários outros catálogos.
  Dimensão estruturante. Importância de padronizar os metadados e as formatações.
  “Qual a responsabilidade de compartilhamento do metadado: A alteração muda o metadado e isso é compartilhado. Essa responsabilidade é de qum altera o dado. Se a infrastrutura permite isso ou não é outra coisa.”
   CBHLN precisa de um servidor para armazenar os dados e o INDE pode servir para a publicação desses dados.
  A ferramenta de visualização é um agregador do produto.
  A adesão é por instituição e não por indivíduo, etc.
  Restrições fazem com que essa adesão seja uma alternativa apenas enquanto as instituições não posuem sua própria infraestrutura.
  Possibilidade de solicitações para capacitação para catalogação de metadados.
  Arranjos institucionais e questões estruturais: questões de“semântica”;
  Quem é responsável pelo metadado; o pesquisador ou ainsttuição? C/ escala no título? Etc.
  Hibridizações dos serviços de armazenamento dos metadados e camadas de acordo com as necessidades e possibilidades de ambos os lados, das instituições e da infraestrutura.
  Interações: Produções com outros níveis de “padronização” e os requistos para a disponiilização dos dados/informações.
  “Há uma dificuldade em criar canais de retorno...”
  Inventário: O catálogo de metadados é o primeiro passo. “Não existem restrições para o depósito”.
  Informação de distribuição;
   Endereço de serviço web + link p visualizador, mas no primeiro momento apenas os pontos iniciais podem ser preenchidos, para sinalizar a existência do material.
  Dimensão dos usos e suas urgências, não necessariamente iniciar com todas essas especificações.
   Fazer um protótipo de fácil rodagem dos usos dessas bases/infrae. para aproximar pessoas que já trabalham com questões de intresse comum.
   Capacitação para usos. 
   Ampliação da possiilidade de apropriação social.
   Foco nas questões mais prementes: revisão do ZEE, Plano de Bacias e Plano de Manejo da APAMLN
  Solicitar ao IBGE orientação para entrar no catálogo de dados nas condições em que estiverem.
  Instituto Polis: questões sobre a consistência e resiliência desses materiais que eles produzem e publicam.
  Capacitação disponível na págna de tutoriais da Datageo
  Capacitação presencial na UNITAU no dia 23 de junho + tutorial
  Reunir Grupo de Trabalho para discutir desdobramentos e testar protótipo

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