ID21

Inclusão Digital em 2021.

Acesso direto

Descrição

Este estudo tem por objetivo mapear questões críticas para projetos de inclusão digital comunitária em 2021, da seguinte forma:

  1. Iniciar diálogo com lideranças de projetos de inclusão digital no Brasil, pedindo que respondam com vídeos curtos sobre as questões críticas que veem hoje neste campo
  2. Publicar os vídeos na internet e abrir para comentários
  3. Compilar o conteúdo dos vídeos e comentários

Reflexões

Paulo Lima, Projeto Saúde e Alegria (Santarém / PA).

Georgia Nicolau, Instituto Procomum (Santos / SP).

Nelson Pretto, FACED/UFBA (Salvador / BA).

Cinthia Mendonça, Silo (Resende / RJ)

Ricardo Ruiz, GIG.

Beá Tibiriçá, Coletivo Digital (São Paulo / SP).

TC Silva, Casa de Cultura Tainã (Campinas / SP).

Vaguinho, Quilombo do Campinho (Paraty / RJ).

Mãe Beth de Oxum, LABCoco (Olinda / PE).

Sebastian Gerlic, Thydewá (Olivença / BA).

Rodrigo Savazoni, Instituto Procomum (Santos / SP).

Felipe Fonseca, rede Tropixel

Justificativa

Para boa parte das iniciativas brasileiras de referência sobre o uso de tecnologias digitais em comunidades, a expressão _inclusão digital_ é incompleta e pode levar a distorções. Ainda assim, é um campo que possui relevância institucional e social, tornando-se um espaço importante de engajamento e visibilidade. Por algum tempo a partir do início dos anos 2000, o Brasil contribuiu de maneira definitiva para a discussão e prática sobre inclusão digital, a partir de uma multiplicidade de projetos. Muitos desses projetos questionavam uma noção superficial de que para promover a inclusão digital bastava oferecer a possibilidade do consumo de equipamentos e acesso.

É com base nesse acúmulo que o projeto ID21 propõe-se a iniciar um diálogo com lideranças reconhecidas nesse tipo de projetos, para atualizar a discussão sobre a relevância da inclusão digital nos dias de hoje, quais são as novas questões que surgiram em tempos recentes, e quais os caminhos a seguir.

O estudo foi iniciado para fornecer subsídios para a produção criativa em linguagem gráfica de um grupo de artistas de quadrinhos, explorando aspectos políticos das culturas digitais e da alfabetização digital. Conta com apoio da Universidade de Bristol, na Inglaterra, e está ligado a uma oficina sobre alfabetização digital e inclusão social em parceria com a Unicamp.

Quem

Felipe Fonseca foi conselheiro voluntário do projeto. Anna Gallafrio participou da concepção e mediação. O estudo foi executado pelo Instituto Neos, com a participação direta de Alexandre Arten, Mariana Romão, Cynthia Demétrio e Priscilla Romão.

Referências